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Weber Abrahão Jr

Escritor, palestrante, advogado especialista em Direito Civil, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e Direito das Pessoas com Deficiência. É autista.

Weber Abrahão Jr.
 

Advogado desde o ano de 2000, é hoje especializado em Direitos das Pessoas Autistas.
É Autista de diagnóstico tardio, cursando Doutorado para desenvolvimento de pesquisas sobre o Autismo e sua autenticidade e busca pela autonomia.
Atende em todo o país, mediante aplicativos de mensagens e videoconferência. Tem clientes no estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia. Defesa de interesses das Pessoas Autistas em demandas administrativas (processos administrativos em geral, como PADs), demandas judiciais (mandados de segurança, processos cíveis e criminais, questões de família).

Agende sua consulta.  (34) 99122-5697

Weber Abrahão Jr

Serviços Oferecidos

 

Consultas jurídicas para encaminhamento de soluções administrativas e/ou judiciais para a resolução de problemas relativos à neurodiversidade (autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Down, dentre outros).
 

Defesas administrativas dos interesses de pessoas neurodivergentes em relação ao ambiente de trabalho, à escola, ao plano de saúde, e outras situações e demandas.
 

Defesas judiciais, propondo ainda Ações para a defesa dos interesses de pessoas neurodivergentes em relação ao ambiente de trabalho, à escola, ao plano de saúde, e outras situações e demandas.
 

Mandados de segurança para a defesa de interesse líquido e certo de direito lesado ou ameaçado por autoridade, como por exemplo o direito a regular matrícula escolar, o direito de participar de concurso público com as adequações necessárias, atendimento regular de plano de saúde às necessidades específicas do neurodivergente.

Neurodiversidade: do que estamos falando
 

Neurodiversidade é uma palavra que usamos para fazer referência à existência de diferenças neurológicas, ou seja, de formação e funcionamento do cérebro, que existem entre os indivíduos. Durante muito tempo, essas diferenças foram compreendidas como doenças, dentro do que chamamos de modelo médico de compreensão da realidade humana. Em tempos ainda mais remotos, na Antiguidade e na Idade Média, essas diferenças eram entendidas como dons divinos ou mesmo possessão demoníaca.
 

O que o conceito de neurodiversidade propõe, é o seu entendimento não como doença ou incapacidade, mas como funcionamento atípico, ou seja, fora de um padrão considerado típico ou normal. Desse modo, podemos falar em indivíduos neurotípicos, que estão dentro de um padrão neurológico considerado normal, sem alterações neurológicas e de neurodesenvolvimento. E, por outro lado, denominamos indivíduos neuroatípicos ou neurodivergentes aqueles que apresentam um funcionamento neurológico fora do padrão esperado pela sociedade.

Atendimento Humanizado
 

Uma das mais recorrentes reclamações de clientes neurodivergentes que procuram atendimento jurídico gira em torno ao desconhecimento do profissional da advocacia em relação às suas necessidades específicas. Desconhecimento das características gerais e pessoais, falta de empatia e acolhimento, dentre outras questões. Em um caso atendido, o profissional da advocacia procurado anteriormente tratou o autismo da cliente como uma “doença mental”, desvalidando de saída qualquer relação de confiabilidade que pudesse ser estabelecida com a cliente. É preciso conhecer as questões mais gerais das condições da neurodiversidade, atentando ainda para as especificidades de cada cliente. Pessoas neurodivergentes, de um modo geral, são detalhistas e precisam de explicações firmes e objetivas. Esse é o nosso acolhimento.
 

Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, de entender as razões e motivos da pessoa com quem você conversa. Mas é ainda um pouco mais do que isso. Empatia também está associada a deixar de lado o que chamamos de juízo de valor, que é um comportamento de julgar a outra pessoa, condenando ou aprovando suas decisões, atitudes ou opiniões. Apenas ouvir e, se for solicitado, falar sobre o problema ou a situação apresentada.
 

E isso leva à compaixão, que não se trata de ter pena do sofrimento alheio. A compaixão é a capacidade de, a partir da empatia pelo outro e sem julgamentos ou cobranças, ajudar quem está em sofrimento a atravessar a situação difícil na qual a pessoa está envolvida. 

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